O Maha Lilah é um jogo hindu que há milhares de anos vem sendo utilizada como uma poderosa ferramenta de autoconhecimento e transformação pessoal. Suas 72 casas representam aspectos da consciência pelos quais o jogador transita, conduzido por suas virtudes (espadas) e vícios (serpentes), ou seja, seu lado sombra e lado luz.
Na metodologia O Jogo da Vida nos fundamentamos na Jornada do herói e os arquétipos de Jung, que no momento do jogo ilumina a postura do jogador diante de uma questão específica de sua vida ajudando a trazer mais profundidade à experiência.
Não se trata de um jogo para entretenimento, muito menos de um oráculo que tem a pretensão de falar sobre passado e futuro. Ao contrário, a combinação de casas pelos quais o jogador percorre permite fazer uma leitura referente à sua questão. Algo que ele não conseguia perceber vem à tona, uma vez que são aspectos inconscientes que encontram reflexos no presente.
“A verdadeira profissão do homem é encontrar seu caminho para si mesmo.”
Hermann Hesse
O jogo começa com a ilusão de que somos o corpo, de que vivemos apenas na realidade que os nossos sentidos podem perceber.
Isso é Maya: a força dos vários véus da ilusão, que cria as aparentes limitações e divisões e nos afasta da nossa essência interior, que é Unidade.
Maya é esse poder que cria a ilusão de “Eu e Meu”, “Tu e Teu”; é a ignorância que leva ao individualismo exacerbado. Essa ênfase excessiva no eu individual alimenta sentimentos de competitividade, solidão e pessimismo. Nos prende no egoísmo.
Ao caminhar pelo tabuleiro, entre serpentes e espadas, vamos tirando os véus da ilusão.
Dessa maneira percebemos melhor o mundo de nomes e formas (Maya), que determinam os limites e as diferenças aparentes entre os objetos. Sob essa ilusão ninguém é completamente feliz.
À medida que o jogador se move de espaço em espaço no Lilah, vai se construindo um caminho único e próprio daquele indivíduo, um sentido é criado a partir da relação das casas entre si.
Por exemplo, se o jogo começa pela casa da Purificação, indo para a casa da Dispersão, esse movimento sugere uma questão a ser trabalhada. A dispersão de si mesmo é fruto da dependência emocional nos relacionamentos, e leva para a Confusão.
Como mudar isso?
A resposta está na próxima casa para a qual o dado levará o jogador.
Esse caminho vai revelando ao jogador aspectos do relacionamento consigo mesmo, com o outro e com o mundo; é um retrato de sua própria existência no momento. Mostra, também, ferramentas que podem promover mudanças para um estado de mais harmonia.
O próprio ato de jogar vai limpando a energia do jogador e expandindo sua capacidade de discernimento.
O final do jogo é a expansão da consciência, a chegada à casa da Consciência Cósmica, que revela a verdade sem tanta ilusão.
O jogador, então, adquire a clareza, a percepção e a experiência de que a felicidade, que tanto procura, está dentro de si mesmo e não fora.
Vamos jogar?
Modalidade de atendimento:
Online e Presencial
Tempo de duração:
2 horas em média
Valor: R$350,00